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Língua Geográfica: será que preciso de tratamento?

Você já se olhou no espelho e percebeu algumas manchas avermelhadas e com formatos peculiares em sua língua? Caso a resposta seja afirmativa, você pode ter língua geográfica. Esse é o nome popular para a glossite migratória benigna, um distúrbio que ocasiona o surgimento de manchas lisas, irregulares e de variados tamanhos na língua, principalmente em sua face superior. A denominação língua geográfica deve-se à aparência das erupções, que lembram mapas cartográficos.

 

Embora alguns especialistas apontem que pessoas com estresse emocional e infecções provenientes de bactérias e fungos tenham maior propensão à glossite migratória benigna, as verdadeiras causas para essa alteração ainda são desconhecidas. O hereditarismo não é descartado, já que é comum que a língua geográfica afete diversos membros da mesma família. Indivíduos de todas as faixas etárias podem ser acometidos por esse distúrbio, mas pesquisas revelam uma incidência superior em crianças com até sete ou oito anos de idade.

 

A glossite migratória benigna se configura quando as papilas gustativas de determinadas regiões da língua desaparecem e, assim, surgem manchas vermelhas com bordas esbranquiçadas em seus lugares. As manchinhas podem sumir e aparecer novamente em períodos curtos de tempo - poucas horas - e até mesmo oscilar entre dias. Mesmo com o desaparecimento das papilas gustativas, o paladar não é prejudicado e, dessa maneira, a percepção dos sabores dos alimentos se mantém intacta.

 

A língua geográfica não representa nenhum risco à saúde ou à qualidade de vida de mulheres e homens com quaisquer idades. Normalmente, os únicos sintomas são as manchas avermelhadas já citadas e somente um dentista pode realmente confirmar a ocorrência desta alteração. No entanto, alguns pacientes reclamam de ardência, queimação e dores na língua ao ingerirem alimentos quentes, cítricos e excessivamente condimentados. Considerando este cenário, o tratamento é estritamente sintomático. O especialista poderá recomendar analgésicos, anti-inflamatórios, remédios corticoides ou pomadas anestésicas para aliviar o incômodo do paciente. 



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